Horários de Funcionamento

ATENÇÃO: Museus, restaurantes, shopping centers e outros lugares podem alterar seus horários de funcionamento. Sempre é bom conferir nos sites desses lugares se os horários permanecem os mesmos.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Abadia do Monte Saint Michel: Cenário de Filme ou de Sonhos, na Normandia

A Abadia do Monte Saint-Michel, tombada como patrimônio histórico, fica na cidade de mesmo nome, na Normandia, a 360 km de Paris. 


Diz a lenda que, em 708, o Arcanjo Miguel apareceu para São Alberto e lhe disse para construir uma igreja na pequena ilha formada de rochas. E foi assim que começou a história da Abadia, que foi sendo aumentada ao longo dos séculos. Em 966, uma ordem de monges beneditinos se estabeleceu lá e se tornou responsável pela igreja. No século XI, foram construídos os primeiros edifícios do mosteiro, encostados na parede norte, se espalhando, mais tarde, nas demais direções. No século XIII, foram construídos dois edifícios góticos, de três andares cada, coroados por um claustro e um refeitório.
Foi só nos séculos XIV e XV que a abadia foi fortificada. É que durante a guerra dos cem anos, os ingleses tentaram repetidas vezes tomar a fortaleza, que tinha posição estratégica. Porém, nunca tiveram sucesso. Diz-se que os monges chegaram a resistir a um cerco que durou 8 meses. Por causa dessa e de outras resistências, ficaram conhecidos como monges guerreiros (essa parte, do cerco, quem contou foi o guia do Tour - não achei confirmação escrita dessa informação).
Por quase mil anos, a abadia foi local de peregrinação, juntamente com Roma e Santiago de Compostela. Para abrigar os peregrinos, começaram a ser construídas as casas ao pé da montanha rochosa. Também foram se estabelecendo pequenos comércios e serviços, tudo para atender aqueles que iam, em romaria, à Abadia.


A visita começa justamente por essa vila, formada uma rua única, que contorna a montanha, enquanto segue, estreita, na direção da Abadia. As casas originais, de madeira, foram consumidas por incêndio. Atualmente, as casas são de material, mas preservam o desenho com ar medieval - e você tem a sensação de estar dentro do cenário de um filme de época. Atualmente, essas construções abrigam, na sua maioria, cafés, lanchonetes, lojas de souvenires e lojas de armas, como espadas e facas (e tem facas lindas!).


Chegando na Abadia, você encontra uma escada. Se prepare. Ela é maior do que parece. Se não tem um bom preparo físico, suba devagar. São muitos degraus pela frente, até chegar à sala em que os monges faziam as cópias de livros e trabalhos de tapeçaria. Depois de subir um pouco mais, você chega ao topo, onde fica a capela dedicada ao Arcanjo e o Claustro. A vista lá de cima também vale a pena.


Dicas:
- Quando a maré sobe, o monte fica completamente isolado do continente e não tem como sair de lá. Então, evite os horários de mate alta - consulte os horários das marés clicando aqui;
- Tem hotéis e albergues para se hospedar dentro dos muros da fortificação. Veja as informações clicando aqui;
- Tem um restaurante bem em frente ao Monte. A vista é linda - e parece que os cozinheiros prestam mais atenção ao Monte do que à comida que fazem, se é que você me entende;
- A Paris City Vision tem opções de tours, com guia em português e que podem ser comprados pela Internet - veja mais clicando aqui.

Horário: 02/05 a 31/08: 9h. - 19h. (última admissão às 18:00) - 01/09 a 30/04: 9:30h. - 18h. (última admissão às 17h). - O horário básico é esse, mas pode variar com a Maré, se o Monte permanecer mais tempo isolado.
Preço: 9€ (audio guia: 4,5€)

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Angers (Anjou) - Vale do Loire

A cidade de Angers, na entrada do Vale do Loire, fica a 300km de Paris e foi, por séculos, uma importante fortaleza e ainda chegou a ser, em determinado período, um dos centros intelectuais da Europa. Até a revolução francesa, Angers era a capital da provincia de Anjou. 
Anjou esteve sob o domínio inglês desde Henrique II. Nessa época, o castelo de Angers era a sede da corte. E assim permaneceu até que foi anexada ao território francês, por Filipe II e tornou-se um ducado. 


O Castelo dos Duques de Anjou (Château d'Angers) é um dos mais bem preservados da França e aberto à visitação. Os muros altíssimos dessa enorme fortaleza, edificada na época de São Luis, oculta jardins e edifícios construídos entre os séculos XIV e XV. O castelo também abriga um tesouro: a Tapeçaria do Apocalipse, feita por encomenda de Luis I de Anjou, no fim do século XIV, tem 103m de comprimento e é a maior obra tecida dos tempos medievais.


A Catedral de São Mauricio, como é conhecida (na verdade, chama-se São Mauricio e Nossa Senhora - Cathédrale Saint Maurice - Notre Dame), construída entre os séculos XI e XVI, mistura os estilos românico e gótico. Seu vitral de São Julião, feito no século XIII, é magnífico.


Apesar de toda essa bagagem histórica, não espere encontrar uma vila medieval, formada por um casario e ruas estreitas. Angers é uma cidade moderna e próspera. É considerada uma das melhores cidades da França para se morar. E isso pode ser percebido mesmo na sua parte mais antiga.

Dica: o trem rápido (TGV) faz a viagem sem escalas para Angers. Os trens saem a cada hora da estação Paris Montparnasse. A passagem custa a partir de 86€.

Château d'Angers
Endereço: 2 promenade du Bout-du-Monde
Preço:  8,50€
Horários: 2/maio a 4/setembro: 9:30h. a 18:30h. - 5/setembro a 30/abril: 10h. a 17:30h. 

domingo, 4 de outubro de 2015

Catedral de Notre Dame de Paris

A Catedral de Notre Dame de Paris foi um marco de peregrinação do mundo medieval, mas provavelmente é mais famosa nos dias atuais como o cenário da história de Quasimodo, o Corcunda de Notre Dame.


Sua construção, durante a Idade Média, levou quase 200 anos para ser concluída (1163 - 1334). Localizada na Ille de La Cité, é um dos maiores ícones da arquitetura gótica francesa e está entre as maiores igrejas católicas do mundo.


Em meio às paredes, arcos e colunas de pedra, as cores dos vitrais se destacam, revelando imagens de santos. Acredita-se que um deles, chamado “Janela da Rosa”, produzido no século XIII, seja o maior vitral do mundo. Para preservar este e os demais, todos foram removidos, durante a segunda guerra mundial, e instalados somente após o término da guerra.


Não erre: Notre Dame quer dizer "Nossa Senhora". Então, tem diversas igrejas chamadas "Notre Dame", inclusive em Paris. Esta é Notre Dame de Paris.

Dicas:
- Nos horários de missa, saiba que só poderá se locomover pelas laterais - se quiser andar livremente pela Catedral, evite os horários de missa (veja os horários atualizados clicando aqui).
- Na frente da Notre Dame, desça até a cripta onde estão as primeiras pedras de Paris, do tempo dos romanos.

Horário: 7:45h. - 18:45h.
Endereço: 6 Parvis Notre-Dame - Pl. Jean-Paul II

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sábado, 26 de setembro de 2015

Conciergerie: A Primeira Residência Real em Paris

A Conciergerie é a parte mais antiga do que ainda resta do Palais de la Cité, o primeiro palácio real de Paris. A Ile de la Cité, aonde fica a Conciergerie, serviu de residência aos reis francos desde o início. Lá, viveu o primeiro Hugo Capeto, o primeiro rei da dinastia que reinou na França entre 987 e 1792. Os reis franceses viveram lá até se mudarem para o Louvre, no final do século XIV.

Apesar de todos esses séculos de história, o prédio é mais conhecido por ter servido como prisão durante os momentos mais violentos da revolução francesa. Então, não espere encontrar um palácio real. O antigo palácio gótico deixou marcas, como os arcos da Sala dos Guardas, que se encontra no começo da visita e é um dos maiores salões góticos ainda existentes no mundo. 


O foco da visita é a antiga prisão, aonde ilustres personagens daquela época e inúmeros desconhecidos apinhavam-se nas celas, para aguardar a execução.
A visita inclui a cela da prisioneira mais famosa, Maria Antonieta, que depois foi depois transformada em uma capela com as cores do luto real.


Também há as instalações das prisões revolucionárias, com móveis que mostram os modelos distintos de celas, desde as mais simples, apenas com palha no chão, até outras com camas e alguns moveis, ocupadas por aqueles que podiam pagar pela “hospedagem”.


Horário: 9:30 – 18:00h
Preço: 8,50€ OU Conciergerie + Sainte Chapelle: 13,50€ (ou você pode entrar sem pagar, usando PARIS MUSEUM PASS - Clique aqui para saber mais)
Endereço: 2, Boulevard du Palais - Ille de La Cite

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sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Jardin du Luxembourg em Paris

O Jardim de Luxemburgo, em Paris, é o maior parque público da cidade e abriga o Palácio de mesmo nome. 
O terreno foi adquirido por Maria de Médicis, então viúva de Henrique IV, em 1612, quando a Florentina resolveu criar uma alternativa ao Louvre. Ela decidiu, então, construir uma réplica do grandioso Palácio Pitti e recriar o Jardim Boboli, de sua terra natal.


Desde 1879, o Jardim e todas as suas dependências são administrados pelo Senado, que tem sua sede no Palácio. 
Cheio de lindos canteiros floridos, árvores, lagos, o lugar ainda tem espaços lúdicos para as crianças e locais para a prática de esporte para adultos. As flores variam conforme a estação do ano, pois na primavera, verão e outono os canteiros são modificados e flores da estação que se inicia substituem as da que se encerra.


O Jardim também é um verdadeiro museu a céu aberto, com estátuas dos artistas ilustres que se inspiraram no Jardin (como Simone de Beauvoir, Balzac e Baudelaire), réplicas de estátuas antigas e a lindíssima série dedicada às rainhas e mulheres de destaque da França (Les Reines et Dames Illustres), composta por  21 estátuas que circulam a área do lago, em frente ao Palácio.


Também é um passeio que vale a pena fazer com crianças, pois há diversas atividades para elas, como playgrounds, passeios de pônei ou a brincadeira com barquinhos no lago (tem para alugar no local).


Também tem opções para lanches nos quiosques e carrinhos que vendem crepes e sorvetes. 

Endereço: 19 rue de Vaugirard 
Como chegar: Métro: Odéon (lignes 4 et 10), Mabillon (10), Saint-Germain-des-Prés (4) - RER B: station Luxembourg-Sénat - Ônibus: 21, 27, 38, 58, 82, 83, 84, 85, 89
Horário: varia durante o ano.
Preço: entrada gratuita para o Jardim.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Château de Fontainebleu: Palácio Real perto de Paris

A 40 minutos de Paris, esse palácio foi residência real por vários séculos, pelos quais pertenceu a monarcas de cinco diferentes dinastias (Capeto, Valois, Bourbon, Bonaparte e Orleans). Cada um deixou sua marca, seja na arquitetura (o Palácio foi ampliado diversas vezes ao longo dos séculos), seja na decoração, nas artes ou no paisagismo. Exatamente por isso, Napoleão Bonaparte chamou o Palácio de Fontainebleu de “A Casa dos Séculos”.


O resultado é um palácio imponente e vasto, que reflete o luxo e a riqueza dos seus habitantes.


O Rei Louis VII usava o local como parque de caça, no final do século XII. Depois disso, o lugar continuou sendo freqüentado pelos reis franceses, sendo que Louis IX fundou, lá, um convento hospitalar. Mas foi na renascença que o castelo começou a passar por ampliações e reformas maiores. Francisco I passava muito tempo nesse castelo. Henrique IV estabeleceu lá a sua corte e diversos outros reis viveram e morreram em Fontainebleu, que acabou se tornando a principal residência de vários rei franceses até a construção do Palácio de Versailles. Depois da Revolução Francesa, abrigou Napoleão Bonaparte e Josefina, responsáveis pelas mudanças na estrutura que fizeram do Palácio o que ele é atualmente. Em Fontainebleau, Napoleão assinou a sua abdicação e foi para o exílio, em 1814.


A visita inclui os grandes apartamentos, a Galeria de Francisco I, com os seus afrescos feitos em estuque, construída entre 1522 e 1540 e a Sala do Trono de Napoleão. A decoração luxuosa não perde em nada para Versailles.


E ainda tem um bônus: não tem as filas intermináveis de Versailles, nem na alta temporada!
Depois de conhecer por dentro, vá em direção ao salão de chás e restaurante l’Orangerie du château de Fontainebleau. De lá, siga adiante e tenha uma surpresa: os jardins magníficos do castelo!



Dicas:
- O l’Orangerie du château de Fontainebleau, como eu disse, é um restaurante e casa de chás, que fica no castelo (acesso pela parte externa). Lá, tem um sanduíche de baguete com queijo de cabra e brie que é uma delícia!
- Quando chega de ônibus, você entra pelos fundos do Castelo. Enquanto caminha pelo que parece um parque bem arborizado, você pode ter a sensação de que entrou no lugar errado, porque não tem nem sinal do Palácio. Sério! Não tinha nem uma plaquinha. Coragem! Siga em frente, pela calçadinha e vai chegar aos fundos dele. É aí que começa a visita.
- O palácio fica magnífico visto dos jardins. Vale a pena caminhar até o portão frontal só para ver.

Preço: Parque e jardins: gratuito - Château: 11€ (ou você pode entrar sem pagar, usando PARIS MUSEUM PASS - clique aqui para ver mais detalhes)
Horário: 4ª a 2ª (FECHA NA 3A FEIRA) outubro a março: 9:30h. - 17h (último acesso às à 16:15h.) - abril a setembro: 9:30h. - 18h (último acesso às à 17:15h.)
Como chegar:
Pegue o RER na estação Gare de Lyon e desça na Estação Avon/Fontainebleau (40 min.). Da estação central há ônibus que vai diretamente ao castelo. Para retornar à estação, o ponto fica à direita de quem sai do portão (o mesmo que você entrou).

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sábado, 5 de setembro de 2015

Amboise - Vale do Loire

Na margem do rio Loire, a pequena cidade de Amboise fica a 190 km de Paris e a 18km do  Château de Chenonceau.
Em Amboise, ficam dois Châteaux abertos à visitação: Château D'Amboise (um castelo medieval fantástico, que tem uma vista linda da cidade) e Château du Clos Lucé (aonde viveu Leonardo da Vinci).


Com cerca de 12 mil habitantes, a cidade é muito bem organizada.  As casas do centro, construções visivelmente antigas, são muito bem conservadas e ficam uma graça com flores nas janelas. São construções de dois ou três andares e, nas proximidades do Château D'Amboise, nos andares térreos dessas construções funcionam restaurantes charmosos, lojas de souvenirs e bares bacanas. 
Isso tudo você vai ver depois que conseguir desgrudar os olhos da vitrine do Bigot, uma pâtisserie bem em frente ao Château D'Amboise, que tem doces e sorvetes tão gostosos quanto lindos.


Fora os dois castelos, Amboise tem outros dos pontos turísticos: 

Parque dos Minis Castelos (Le Parc des Mini Chateaux)
No meio de um parque de 2 hectares, 45 miniaturas dos mais bonitos castelos do Vale do Loire, reproduções dos castelos de verdade, ficam expostas no meio de um cenário sensacional. 

Tour D´Horloge
A torre do relógio, do século XV, era a porta de entrada da cidade de Amboise. 

Como chegar
Indo de Paris:
Pegue um trem na estação Paris Austerlitz e desça em Amboise. A viagem é sem escalcas e leva 1:40h. Custa a partir de 23,5€ (dependendo do horário).
Tem TGV que sai da Estação Paris Montparnasse e vai até Amboise, mas não vale a pena. Como faz uma conexão, acaba levando o mesmo tempo, só que a passagem custa bem mais caro.
Indo de Tours:
Tem trem, com linha direta. A viagem dura 17 min. e a passagem custa 9€.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Château D'Amboise - Vale do Loire

O Castelo Real de Amboise fica na cidade de mesmo nome, no Vale de Loire, a 190 km de Paris.


Em 1431, o Castelo foi confiscado pela coroa da França. Mas foram Carlos VIII e Ana da Bretanha os reis que ficaram mais tempo nesse castelo. Foi ele o responsável pela transformação da antiga fortaleza medieval em um palácio real. François I também passou a infância no Château. Responsável pela ida de Leonardo da Vinci à França, ele remodelou as janelas do Castelo ao estilo italiano. O estilo foi, depois, reforçado por Catarina de Médicis.


Aliás, é na capela que fica no jardim desse castelo que está sepultado Leonardo da Vinci.
O Castelo fica sobre um morro e, de lá, dá para ver a cidade de Amboise de cima. A vista é muito bonita!
O passeio inclui visitas aos aposentos reais, às torres e aos jardins. A decoração não é tão luxuosa como a dos palácios de Versailles ou Fontainebleu, mas dá uma idéia do estilo de vida da realeza em épocas diferentes.


Dica: O Castelo D'Amboise fica a 500m. do Clós Lucé, aonde Leonardo da Vinci passou seus últimos anos. Clique aqui para saber mais!

Horário: o horário de funcionamento varia muito durante o ano e, em algumas épocas, o Château fecha na hora do almoço. Confira os horários na época em que você vai clicando aqui.
Preço: 10,90€ (com visita guiada: + 4,50€)

sábado, 22 de agosto de 2015

Château du Clos Lucé - Vale do Loire

O Castelo do Clos Lucé, fica próximo do Château D'Amboise (na mesma rua), na cidade de Amboise, no Vale do Loire.
Muito diferente dos outros castelos imponentes do Vale, Clos Lucé não lembra um palácio real, muito menos um castelo real. Mas é (ou foi).


A sua construção iniciou-se em 1110. Transformado por Carlos VII em Castelo do Clos Lucé, ele tornou-se a residência de verão dos reis da França em 1490. François I recebia aí seus amigos, entre eles o mais famoso de todos, o pintor, arquiteto e engenheiro renascentista Leonardo da Vinci - e é a ele que se dedica, hoje, Clos Lucé.
Em 1516, o artista deixou Roma com seu aprendiz (e, diz a lenda, amante) para atravessar os Alpes montando em um burro. A convite de François I, foi à França levando consigo nada menos que Mona Lisa (agora, você já sabe como essa pintura italiana foi no museu francês!), Santa Ana e São João Batista. Foi em Amboise, mais precisamente em Clos Lucé que o Artista passou os últimos três anos da sua vida (1516-1519).
A visita ao Castelo inclui o quarto de Leonardo da Vinci. Nas salas subterrâneas, um acervo de 40 máquinas prodigiosas que ele projetou, incluindo o planador, o parafuso aéreo e um carro de combate. 


Os jardins foram plantados seguindo os desenhos e pinturas de Leonardo da Vinci que, entre outras tantas coisas, era botânico. A ponte de dois níveis também foi projetada por ele. Também no jardim fica um museu a céu aberto, com várias máquinas montadas a partir dos projetos de da Vinci.


Dicas
- Principalmente nos dias quentes, o jardim atrás do Châteaux é um lugar agradável para sentar e tomar um sorvete ou uma bebida gelada. Mas não espere nada além disso. Se for para comer alguma coisa, procure na cidade, perto do Château D'Amboise.
- Você pode comprar seu ingresso antecipadamente em Paris, nas seguintes lojas: Fnac, Carrefour, Géant, Casino, Office de Tourisme de Paris, Printemps, le Bon Marché.

Preço: 14€ na alta temporada / 12€ na baixa temporada
Horários:
Janeiro: 10h - 18h
Fevereiro - Junho: 9h - 19h
Julho – Agosto: 9h - 20h
Setembro – Outubro: 9h - 19 h
Novembro – Dezembro: 9h - 18h
A bilheteira encerra uma hora antes de fechar o Castelo. 
Como chegar: pegue um trem na estação Paris Austerlitz, direto para Amboise. São 2h. de viagem e a estação fica a 2 km do Château. Se achar longe para caminhar, tem um ônibus que sai do centro da cidade e vai até Clos Lucé.
Endereço: 2 rue du Clos Lucé - Amboise

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Château de Langeais - Vale do Loire

O Castelo de Langeais fica na cidade de mesmo nome, a 2:36h. de Paris (de TGV) ou 2:50h. (de carro). 
O castelo original foi construído perto no ano 1.000, pertenceu ao Conde de Anjou. Sob o domínio da dinastia inglesa dos Plantagenetas, o castelo foi fortificado e expandido por Ricardo, Coração de Leão. Tornou-se parte das terras da coroa francesa, em 1.206. Durante a Guerra dos Cem Anos, foi ocupado por bandos armados. Então, o Rei Carlos VII mandou derrubá-lo, em 1.442. Sobrou apenas a "torre de menagem" (estrutura central do castelo). Foi reconstruído no século XV, por Louis XI.



Daí vem as características diferentes desse castelo: do lado voltado para a cidade, matém todos os atributos de uma fortaleza, como torres altas e ponte levadiça (a visita passa pelas torres, que mantém as características originais inclusive quanto aos vãos, deixados de propósito, para que se pudessem atirar pedras e outras coisas nos atacantes).
Já do lado do pátio, o castelo reflete as mudanças ocorridas naquele século, quando os castelos passaram a ter menos função de fortaleza e a preocupação com o conforto e a beleza ganhou mais importância. Então, grandes janelas se abrem para lindos jardins. 


Apesar disso, nem de longe tem a pompa de palácios como Versailles e Fontainebleu. Mesmo assim, é interessante e vale muito a pena conhecer!


O acontecimento mais marcante da vida no castelo foi o casamento real entre Carlos VIII e Ana da Bretanha, celebrado em 1491, no grande salão. A jovem duquesa tinha então apenas 14 anos e o seu casamento assinalou o fim da independência do ducado da Bretanha, unindo-o permanentemente à França.
O evento é contado com orgulho e exposto em uma cena montada com estátuas de cera em tamanho real (se você já foi ao Madame Thussauds, dê um desconto às estátuas: elas valem pelos fins pedagógicos da exibição).


Dicas:
- Bem na frente do Château tem um lugar chamado Maison Rabelais. É um bistrô, que se auto denomina “salão de chás”e tem uma pâtisserie que faz parte do mesmo negócio. Os doces são de dar água na boca e as tortas são de acabar com qualquer dieta!
- Se for direto de Paris, de trem, pegue o TGV em Paris Montparnasse, vá até St. Pierre-des-Corps. De lá, vá para Tours e, por último, Langeais.

Preço: 9 €
Horário
Fev./Mar.: 9:30h. - 17:30h
Abr. a Jun. e Set até 11 de nov.: 9:30h. - 18:30h.
Jul./Ago: 9h. - 19h.
12 de Nov. a 31 de Jan.: 10h. - 17h.

sábado, 8 de agosto de 2015

Château e Jardins de Villandry - Vale do Loire

O Castelo de Villandry é um dos castelos do Loire, situado a 260 km a sudoeste de Paris e a 15 km a oeste de Tours.
No lugar, originalmente, existia um castelo do tipo fortaleza do século XII, como era comum no vale do Loire. Dessa construção original, só restam as fundações e o torreão.


Durante o renascimento, no reinado de François I, foi o último dos grandes castelos do Vale do Loire a ser construído. Ficou pronto por volta de 1536.
Por dentro, vários cômodos decorados são abertos à visitação, como o quarto das crianças, o escritório e a sala de jantar, todos mobiliados e decorados seguindo o estilo da época.


Mas o que faz a fama desse castelo são os seus jardins magníficos. Repartidos em três níveis, os jardins foram reconstruídos no estilo França do século XIV.


Dica:
Bem na entrada do Châteaux, o restaurante La Douce Terrasse oferece pratos da cozinha regional, inclusive para vegetarianos, com pratos a partir de 16 euros. O cardápio muda de acordo com as estações do ano.


Preços:
Château e jardins: 10€ (no inverno, 8€)
Jardins: 6,5€ (no inverno, 4,5€)

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Câmbio em Buenos Aires: qual moeda levar?


Vale a pena levar dólares? Compro pesos no Brasil? Tenho ouvido muito essas perguntas. Então vamos lá: não vale a pena comprar dólares para levar. Você perde quando faz o câmbio de reais por dólares e tem vantagem em levar, já que o real é fácil de trocar e está bem valorizado lá.
Na verdade, nem vale a pena comprar muitos pesos aqui. O melhor é levar pesos para o primeiro taxi e despesas mais emergenciais e comprar o resto lá, usando reais. Até o câmbio nos hotéis de lá costuma ser melhor do que o das casas de câmbio daqui.
Agora, preste atenção: não traga pesos, na volta. A inflação está muito alta na Argentina. Então, quando for viajar novamente, seus pesos terão desvalorizado muito. Pior ainda é tentar trocar pesos por reais aqui no Brasil. As casas de câmbio pagam menos (até uns 25% do valor do câmbio). 
O melhor é nos últimos dias da viagem não comprar pesos demais. Se sobrar, gaste no freeshop (eles aceitam pagamento com uma parte em pesos e outra em reais ou no cartão de crédito).

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terça-feira, 28 de julho de 2015

Sainte Chapelle: A Capela Mais Linda de Paris!

Dentro do Palais de la Cité na Ile de la Cité, em Paris, fica Sainte Chapelle: uma jóia da arquitetura gótica. Foi construída no século XIII, por Louis IX (São Luis), para guardar sua coleção de relíquias, entre elas, diz-se, a coroa de espinhos. Foi danificada durante a Revolução Francesa e restaurada no século XIX.
Sobre a porta de entrada, a cena esculpida em pedra mostra a coroação da Virgem Maria.


A Capela é dividida em dois andares. A entrada é pelo de baixo, que funcionava como paróquia e era freqüentada por soldados, serviçais e cortesãos. Lá, vitrais maravilhosos cercam a nave e são emoldurados por paredes pintadas em vermelho, azul e dourado.


A parte de cima era reservada à família real e seus convidados. Originalmente, não havia acesso entre os andares (a Capela Alta ficava no andar dos apartamentos reais, do Palácio de la Cité). Agora, pode-se subir por uma escada. 


Nessa parte, o destaque são os vitrais, mas as paredes também foram coloridas com cores vibrantes. Os vitrais ficam em janelas enormes, mas são ilustrações delicadas de cenas bíblicas. Separando as grandes janelas, 12 esculturas de pedra representam os apóstolos.


Horário: todos os dias - de 1º de março a 31 de outubro: 9:30h. - 18h. / 1º de novembro a 28 de fevereiro: 9h. - 17h. - entre 15 de maio e 15 de setembro, fica aberta até 21h., nas quartas-feiras
Preço: 8,50€ (ou você pode entrar sem pagar, usando PARIS MUSEUM PASS - clique aqui para mais informações)

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Château de Chenonceau - Vale do Loire

O Castelo de Chenonceau fica no município de Chenonceaux, a 230 km a sudoeste de Paris e a 30 km de Tours.


É conhecido como o “Castelo das Damas”, por causa das mulheres que tiveram papéis importantes na sua história. A primeira foi Katherine Briçonnet, no século XVI, responsável pela sua construção. Na época, foi edificado um castelo tipo fortaleza, com fosso que aproveitava a água do rio Cher. 
Depois, foi Diane de Poitiers, amante do Rei Henrique II. A ela se deve o chamado Jardim de Diane, que existe até hoje e é renovado duas vezes por ano, permanecendo sempre impecável. Também foi ela que mandou construir a ponte de arcos, que sai do castelo para atravessar o rio e fazia parte do projeto original.


Com a morte de Henrique II, Diane de Poitiers perde sua influência e é despejada pela rainha mãe, Catarina de Médici. A Catarina deve-se o jardim que leva seu nome e a galeria de dois andares, construída sobre a ponte. Os apartamentos Médici, também obra de Catarina, estão abertos a visitação. 


O castelo serviu de residência a Louise de Lorraine, esposa de Henrique III, que se mudou para lá após a morte do marido e viveu em luto pelo resto da vida. O quarto dela pode ser visitado e é, sem dúvida, mórbido.
Durante a revolução francesa, foi salvo graças a outra mulher, Louise Dupin. Finalmente, em no século XIX, foi restaurado por Marguerite Pelouze, que eliminou diversas alterações, recompondo o projeto original, do século XVI.


Além dos quartos, salas, jardins e galeria, vale a pena ver as cozinhas. Elas foram construídas nos pilares da ponte, de forma que pudessem ser abastecidas por barcos, diretamente do rio.

Dicas:
- Se quiser ir de trem, pegue o TGV em Paris-Montparnasse até Saint-Pierre-des-Corps, em Tours (leva 1h.), depois pegue o TER Tours-Chenonceaux (leva 25 min).
- Tem audio guia em portugues do Brasil.

Preço: 12.50€ (com livro guia) ou 17,00 € (com audio guia)
Horário: varia muito durante o ano. Clique aqui para ver os horários da época da sua visita.

domingo, 12 de julho de 2015

Château de Cheverny - Vale do Loire

O Castelo de Cheverny, no Vale do Loire, fica a 200 km ao sul de Paris e a 15 km de Blois.


O Palácio sempre foi (e ainda é) habitado. Exatamente por isso, é muito bem conservado e tem uma estrutura para visitantes melhor que a maioria dos castelos do Vale do Loire.
Apesar disso, não há como saber quais ou se ainda há partes do castelo original, construído no século XVII. De qualquer forma, a construção que se vê hoje é lindíssima. Em estilo clássico, a fachada é feita de "pedra de Bourré", que fica mais branca e rígida com o passar do tempo.


Por dentro, tem várias salas abertas à visitação, todas com móveis e objetos super bem preservados.
O castelo fica em um parque de quase 100 hectares, aberto à visitação.


Se você é fã do personagem Tintin, vai reconhecer esse castelo, que inspirou o Castelo de Moulinsart. Do lado de fora do castelo, perto do canil, tem uma exposição permanente com o quarto do Tintin. 

Dica: se você for por conta própria, tem tours guiados para visitar o castelo e o parque.

Preço: varia de 10 € a 20 €, para conhecer apenas os jardins e o castelo ou a visita mais completa, que inclui a exposição do Tintin e o tour guiado em barcos e carros elétricos.
Horário: 10:00h. - 17:00h. (01/01 a 31/03 e 01/10 a 31/12) / 9:00h. - 18:30h. (01/04 a 30/09)
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