Horários de Funcionamento

ATENÇÃO: Museus, restaurantes, shopping centers e outros lugares podem alterar seus horários de funcionamento. Sempre é bom conferir nos sites desses lugares se os horários permanecem os mesmos.

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Câmbio em Buenos Aires: qual moeda levar?


Vale a pena levar dólares? Compro pesos no Brasil? Tenho ouvido muito essas perguntas. Então vamos lá: não vale a pena comprar dólares para levar. Você perde quando faz o câmbio de reais por dólares e tem vantagem em levar, já que o real é fácil de trocar e está bem valorizado lá.
Na verdade, nem vale a pena comprar muitos pesos aqui. O melhor é levar pesos para o primeiro taxi e despesas mais emergenciais e comprar o resto lá, usando reais. Até o câmbio nos hotéis de lá costuma ser melhor do que o das casas de câmbio daqui.
Agora, preste atenção: não traga pesos, na volta. A inflação está muito alta na Argentina. Então, quando for viajar novamente, seus pesos terão desvalorizado muito. Pior ainda é tentar trocar pesos por reais aqui no Brasil. As casas de câmbio pagam menos (até uns 25% do valor do câmbio). 
O melhor é nos últimos dias da viagem não comprar pesos demais. Se sobrar, gaste no freeshop (eles aceitam pagamento com uma parte em pesos e outra em reais ou no cartão de crédito).

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terça-feira, 28 de julho de 2015

Sainte Chapelle: A Capela Mais Linda de Paris!

Dentro do Palais de la Cité na Ile de la Cité, em Paris, fica Sainte Chapelle: uma jóia da arquitetura gótica. Foi construída no século XIII, por Louis IX (São Luis), para guardar sua coleção de relíquias, entre elas, diz-se, a coroa de espinhos. Foi danificada durante a Revolução Francesa e restaurada no século XIX.
Sobre a porta de entrada, a cena esculpida em pedra mostra a coroação da Virgem Maria.


A Capela é dividida em dois andares. A entrada é pelo de baixo, que funcionava como paróquia e era freqüentada por soldados, serviçais e cortesãos. Lá, vitrais maravilhosos cercam a nave e são emoldurados por paredes pintadas em vermelho, azul e dourado.


A parte de cima era reservada à família real e seus convidados. Originalmente, não havia acesso entre os andares (a Capela Alta ficava no andar dos apartamentos reais, do Palácio de la Cité). Agora, pode-se subir por uma escada. 


Nessa parte, o destaque são os vitrais, mas as paredes também foram coloridas com cores vibrantes. Os vitrais ficam em janelas enormes, mas são ilustrações delicadas de cenas bíblicas. Separando as grandes janelas, 12 esculturas de pedra representam os apóstolos.


Horário: todos os dias - de 1º de março a 31 de outubro: 9:30h. - 18h. / 1º de novembro a 28 de fevereiro: 9h. - 17h. - entre 15 de maio e 15 de setembro, fica aberta até 21h., nas quartas-feiras
Preço: 8,50€ (ou você pode entrar sem pagar, usando PARIS MUSEUM PASS - clique aqui para mais informações)

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Château de Chenonceau - Vale do Loire

O Castelo de Chenonceau fica no município de Chenonceaux, a 230 km a sudoeste de Paris e a 30 km de Tours.


É conhecido como o “Castelo das Damas”, por causa das mulheres que tiveram papéis importantes na sua história. A primeira foi Katherine Briçonnet, no século XVI, responsável pela sua construção. Na época, foi edificado um castelo tipo fortaleza, com fosso que aproveitava a água do rio Cher. 
Depois, foi Diane de Poitiers, amante do Rei Henrique II. A ela se deve o chamado Jardim de Diane, que existe até hoje e é renovado duas vezes por ano, permanecendo sempre impecável. Também foi ela que mandou construir a ponte de arcos, que sai do castelo para atravessar o rio e fazia parte do projeto original.


Com a morte de Henrique II, Diane de Poitiers perde sua influência e é despejada pela rainha mãe, Catarina de Médici. A Catarina deve-se o jardim que leva seu nome e a galeria de dois andares, construída sobre a ponte. Os apartamentos Médici, também obra de Catarina, estão abertos a visitação. 


O castelo serviu de residência a Louise de Lorraine, esposa de Henrique III, que se mudou para lá após a morte do marido e viveu em luto pelo resto da vida. O quarto dela pode ser visitado e é, sem dúvida, mórbido.
Durante a revolução francesa, foi salvo graças a outra mulher, Louise Dupin. Finalmente, em no século XIX, foi restaurado por Marguerite Pelouze, que eliminou diversas alterações, recompondo o projeto original, do século XVI.


Além dos quartos, salas, jardins e galeria, vale a pena ver as cozinhas. Elas foram construídas nos pilares da ponte, de forma que pudessem ser abastecidas por barcos, diretamente do rio.

Dicas:
- Se quiser ir de trem, pegue o TGV em Paris-Montparnasse até Saint-Pierre-des-Corps, em Tours (leva 1h.), depois pegue o TER Tours-Chenonceaux (leva 25 min).
- Tem audio guia em portugues do Brasil.

Preço: 12.50€ (com livro guia) ou 17,00 € (com audio guia)
Horário: varia muito durante o ano. Clique aqui para ver os horários da época da sua visita.

domingo, 12 de julho de 2015

Château de Cheverny - Vale do Loire

O Castelo de Cheverny, no Vale do Loire, fica a 200 km ao sul de Paris e a 15 km de Blois.


O Palácio sempre foi (e ainda é) habitado. Exatamente por isso, é muito bem conservado e tem uma estrutura para visitantes melhor que a maioria dos castelos do Vale do Loire.
Apesar disso, não há como saber quais ou se ainda há partes do castelo original, construído no século XVII. De qualquer forma, a construção que se vê hoje é lindíssima. Em estilo clássico, a fachada é feita de "pedra de Bourré", que fica mais branca e rígida com o passar do tempo.


Por dentro, tem várias salas abertas à visitação, todas com móveis e objetos super bem preservados.
O castelo fica em um parque de quase 100 hectares, aberto à visitação.


Se você é fã do personagem Tintin, vai reconhecer esse castelo, que inspirou o Castelo de Moulinsart. Do lado de fora do castelo, perto do canil, tem uma exposição permanente com o quarto do Tintin. 

Dica: se você for por conta própria, tem tours guiados para visitar o castelo e o parque.

Preço: varia de 10 € a 20 €, para conhecer apenas os jardins e o castelo ou a visita mais completa, que inclui a exposição do Tintin e o tour guiado em barcos e carros elétricos.
Horário: 10:00h. - 17:00h. (01/01 a 31/03 e 01/10 a 31/12) / 9:00h. - 18:30h. (01/04 a 30/09)

terça-feira, 7 de julho de 2015

Château de Chambord - Vale do Loire

Chambord fica a pouco mais de 150km ao sul de Paris, em Loir-et-Cher. É o maior castelo do Vale do Loire e com certeza o mais impressionante, com a fachada medindo mais de 150m.


A construção começou em 1519, por ordem do rei François I, que morreu sem ver o castelo terminado. Só ficou pronto muito mais tarde, já sob o reinado de Luis XIV. Apesar do seu tamanho (ou justamente por isso), nunca foi residência permanente dos reis - imagine aquecer um castelo desse tamanho com lareiras! E são mais de 280 lareiras, para aquecer suas 426 salas. Então, foi usado para temporadas, pois isso nunca foi totalmente mobiliado.


Apesar da fama (justificada) de "vazio", Chambord exibe uma linda coleção de pinturas e tapeçaria. Além disso, o castelo em si é uma espantosa obra renascentista, da qual se destaca a escadaria projetada por Leonardo da Vinci (duas pessoas podem percorrê-la por dois caminhos sem se encontrar).

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Vale do Loire: Os Castelos da França

Em francês, Vallée de la Loire, é uma região magnífica, que se estende por 280 km, entre Sully-sur-Loire (Loiret) e Chalonnes-sur-Loire (Anjou). Também chamado Jardim da França, o Vale tinha posição considerada estratégica para o Reino. Por isso, concentra um grande número de castelos e cidades históricas, como Amboise, Angers e Tours, entre outras.


Os castelos não são mobiliados com a pompa de Versailles ou Fontainebleu, mas a arquitetura e a história compensam. Tem castelos do tipo fortaleza, construídos para resistir aos ataques (como o de Angers) ou em estilo clássico (como Cheverny), ou renascentista, como Chambord. Todos são impressionantes pelas suas características.


Entre um castelo e outro, você vai passando por cidadezinhas e paisagens interessantes. A região ainda é famosa pelos vinhos. E nem vou falar dos queijos: é a França! Conforme você anda pela região, encontra os produtos típicos.


Outra coisa comum na região é bastante curiosa: são as “casas trogloditas”. São casas incrustadas em cavernas, ou melhor, eles fazem a casa dentro da caverna, acrescentam uma fachada com porta e janelas e moram nelas.


Para conhecer, você pode alugar um carro ou pegar um tour. Alugar um carro vantagens, como escolher os castelos que quer visitar, as cidades nas quais quer dormir e, principalmente, o tempo de duração de cada visita. Pegar o tour tem as vantagens de não ter que se preocupar com as localizações, nem acomodações, chegar descansado a cada castelo ou cidade e um guia que fala português para te explicar tudo.
Eu peguei o tour da Paris City Vision e não me arrependi. A viagem foi em ônibus confortáveis e os hotéis foram muito bons para a categoria (turística).
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