Chantilly é um lugar maravilhoso para conhecer e para dar uma descansada das filas e do corre-corre da Capital Francesa. Esse castelo lindíssimo, em meio a um jardim magnífico, de onde só se vêem o verde e as construções antigas, dá a impressão de que ali o mundo funciona em outro ritmo, mais tranqüilo. Muito menos “turístico” do que os pontos mais conhecidos, Chantilly não tem filas, não tem grupos intermináveis de turistas na frente dos lugares que você quer fotografar.
O Château de Chantilly é um palácio lindíssimo, que pertenceu ao filho do último rei da França. A parte mais antiga, o Petit Chateau, foi construída no século XVI. O Grand Chateau, quase completamente destruído dutante a revolução francesa, foi reconstruído no século XIX.
No castelo, funciona o museu Condé, que contém preciosidades, como quadros de Rafael, Fra Angelico e uma coleção de portraits incrível, incluindo a maior e mais delicada coleção de miniaturas que eu já vi. A biblioteca, além de linda contém verdadeiros tesouros, dos quais se destaca um exemplar do primeiro livro impresso, a Biblia de Gutemberg.
Os demais cômodos são mobiliados e enfeitados com a pompa típica da época.
Os jardins são um espetáculo à parte. Com 115 hectares, o parque tem diversos jardins, com diferentes estilos, com fontes, esculturas e até uma pequena “ilha”. Você pode conhecer à pé (se tiver bastante disposição), pegar o trenzinho (5 €) ou alugar um carrinho (tipo carrinho de golfe - 30€). Escolhi a última opção e não me arrependi!
Ah! Foi no Château de Chantilly que foi inventado o creme de mesmo nome. Então, os dois restaurantes que tem no castelo oferecem sobremesas com o verdadeiro creme de Chantilly. É diferente de tudo o que já provei em outros lugares: leve, suave, sem nada a ver com aquela manteiga doce que chamamos de chantili aqui no Brasil. Vale à pena provar!
Como o passeio dura um dia todo, você vai acabar almoçando lá. Tem duas opções de restaurante. Eu almocei no que fica do lado de fora do castelo (tipo um terraço). A comida não é cara, mas é sofrível. Mesmo assim, valeu pela sobremesa!
Dicas:
- Separe um dia inteiro para este passeio (sim! vale a pena!).
- O Château fecha às 6 da tarde e o ônibus para bem na frente. Só que o último ônibus, (e se você for de trem vai precisar dele) passa bem antes das 6. Então, se informe sobre os horários na portaria, antes de entrar. Sério. Não tem ponto de taxi nas proximidades. Eu perdi o último ônibus e passei um sufoco danado!
- O Château fecha às 6 da tarde e o ônibus para bem na frente. Só que o último ônibus, (e se você for de trem vai precisar dele) passa bem antes das 6. Então, se informe sobre os horários na portaria, antes de entrar. Sério. Não tem ponto de taxi nas proximidades. Eu perdi o último ônibus e passei um sufoco danado!
- Se tudo o mais der errado, não se desespere. Siga em direção à cavalariça. Depois dela, tem a cidade (você não passa por ela para ir ao Château, por isso parece longe). Lá você pode conseguir um ônibus ou taxi para ir à estação de trem (logo depois da Cavalariça, tem um bar, do lado direito - o garçom de lá chamou um taxi para me levar à Estação de trem).
Horário: 4ª a 2ª Feira 10h - 18h. [3a feira: fechado]
Preço: 16 € (ou você pode entrar sem pagar, usando PARIS MUSEUM PASS (clique aqui para mais informações)
Como chegar: pegue um trem (Gare du Nord SNCF grandes lignes - leva 24 min.) ou o RER (Châtelet-Les Halles RER ligne D - leva 45 min.). Da estação (Chantilly-Gouvieux) até o Chateau, você vai ter que ir de taxi (custa uns 8 €).
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