A parrilla, versão argentina do nosso churrasco, é famosa. Em regra, a carne argentina é melhor que a nossa. Isso se dá por uma série de fatores, como o terreno em que o gado é criado e o fato de que ele é criado em confinamento. O gado criado em terreno plano ou confinado tem a carne mais macia, já que desenvolve menos os músculos. Além disso, as raças de gado são diferentes (o argentino é o resultado da cruza de raças européias), assim como a alimentação. O resultado é uma carne mais macia e saborosa.
Alguns cortes são os mesmos daqui, mudando apenas o nome. Outros você encontra apenas lá, são diferentes dos nossos. Você pode pedir uma “tapa de quadril”, que corresponde à nossa picanha. Ou pode pedir um “lomo”, que é o nosso mignon. A "colita de cuadril" é a maminha e o “vacio” é a fraldinha.
O famoso “bife de chorizo” é a parte traseira do nosso contrafilé (o melhor corte argentino, na minha opinião), enquanto o "ojo de bife" é o miolo. Já o "corazón de cuadril" é o miolo da alcatra. "Asado de tira" é como a nossa ponta de costela, mas cortada atravessada (o resultado é uma carne super macia e saborosa).
Um alerta: "achura" são miúdos. Nem todo mundo gosta, então é bom saber.
Dicas:
- No churrasco argentino não se usa sal grosso (é o único defeito, na minha opinião). Então, esteja preparado. Claro que não é a mesma coisa usar o saleiro, mas às vezes é a saída.
- As churrascarias oferecem um molho para colocar na carne, geralmente à base de alho, cebola e ervas - eu prefiro o molho ao saleiro.
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